segunda-feira, 5 de outubro de 2009


Para muitos o batismo em água é visto como sendo não mais do que um simples dever de todo Cristão. Para estes batizar-se, significa obedecer ao mandamento e exemplo de Jesus. De acordo com os registros bíblicos, o batismo em água era considerado de máxima importância para a Igreja Primitiva. A julgar pelo livro de Atos, era administrada logo após a conversão da pessoa. Isto era natural, porque Jesus ordenara como um dos ritos distintos da Sua Igreja. O batismo em água é um ato de obediência à ordem de Cristo para que fôssemos batizados, bem como uma declaração do intuito de sermos seus discípulos (Mat 28.19; João 15.14).

Para a maioria das pessoas, ser batizada em água significa; "ter o direito de participar da Santa Ceia", isto é verdade. Mas muitos, no entanto, precisam saber por que é que somente depois do batismo em água é que se deve participar da Santa Ceia.

O Batismo em água não é somente o símbolo da morte e ressurreição de Jesus Cristo. Ainda há um profundo significado por trás disso. Tem uma abrangência espiritual muito fundamental para a nossa salvação e, é também de caráter sagrado (Atos 2.38; Rom 6.3; Col 2.12). O batismo em água não é em si a nossa salvação, mas tem a ver com a nossa salvação, está ligado de modo íntimo com a nossa salvação (veja 1 Pedro 3.21). Não podemos desprezar o batismo em água a ponto de considerá-lo insignificante; se foi de máxima importância para a Igreja de Cristo, no primeiro século, e o próprio Jesus não desprezou o batismo de João, que considerou como cumprimento de toda a justiça; e como faríamos nós? Filipe ensinou o Evangelho de Cristo ao eunuco etíope e, não se esqueceu e nem menosprezou o batismo em água, ensinou a sua importância e o seu valor, de maneira que o eunuco sentiu a sua necessidade e «creu» no batismo, de modo que na primeira água que encontraram, ele não resistiu, quis batizar-se e foi batizado por Filipe (Atos 8.36,38).

É preciso considerar que, o Batismo somente é válido quando precedido do arrependimento dos pecados e da conversão da pessoa ao Senhor Jesus (Atos 2.38), da «fé» em Cristo e na importância do Batismo. Ser batizado sem fé, com um coração duvidoso, não crendo nos propósitos e nas importâncias do Batismo, é pecar contra Jesus Cristo. Por sinal a Bíblia diz: «E tudo o que não provém da fé é pecado» (Rom 14.23). Em outra parte diz: «Ora sem fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele, que se aproxima de Deus, creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam» (Heb 11.6). Nada podemos fazer para a nossa salvação se não tivermos fé em Jesus Cristo como Nosso Salvador. Então, a verdadeira fé é indispensável para o Batismo em água. Não se pode ir batizando alguém sem que este demonstre a devida fé em Jesus Cristo e no batismo. Vede sobre «A Quem deve ser Administrado o Batismo em Água»? Em suma, o batismo em água somente tem valor para alguém que já tenha recebido o "batismo espiritual". O batismo espiritual engloba tudo aquilo que temos dito no início do presente parágrafo. Convidamos ao amado leitor para consultar a página sobre o «batismo espiritual», ali há uma grande instrução que enriquece a nossa alma.

O Batismo Cristão é dividido em duas partes principais, que são: 1) O caráter simbólico e, 2) A fórmula batismal.

1. O simbolismo manifesto pelo batismo é bastante profundo, e, engloba vários propósitos:

1.1. O batismo é um rito de iniciação: O batismo é um rito de iniciação, assim como a circuncisão era para os israelitas, denotando o ingresso do recém-convertido à comunidade cristã, especificamente como símbolo da nossa incorporação no Corpo de Cristo. Vede O Batismo e a Aliança.

1.2. Testemunho público do nosso arrependimento e da conversão a Jesus Cristo: Essa a é idéia essencial do cristianismo primitivo, assim também era essencialmente o batismo de João, Atos 2.38 mostra-nos isso. Sendo assim, o batismo é um ato de obediência, o qual visa, especificamente, mostrar ao mundo que o batizando assumiu uma nova lealdade. O compromisso feito é que agora Jesus é o Senhor de sua vida, que agora viverá para a santidade, cultivando a mentalidade espiritual, porquanto ele morreu para o mundo, a esfera de sua antiga mentalidade. Por isso é no batismo em água, perante os olhos de todos, é que demonstramos o arrependimento dos nossos pecados e do recebimento de Jesus Cristo como Nosso Salvador pessoal. É verdade que o arrependimento e a conversão precedem o batismo. O batismo representa um arrependimento já ocorrido (Atos 2.38). O arrependimento nasce no interior da pessoa, sendo representado pelo exterior. Portanto, para batizada a pessoa precisa fazer uma profissão de fé em Cristo. Não se batiza uma pessoa que não esteja realmente convertida a Jesus Cristo (Atos 8.36-38). O Batismo Espiritual (vede) tem que preceder o Batismo em Água.

1.3. Testemunho público de que temos aceitado o Sacrifício Eficaz de Cristo: O batismo em água é o testemunho público de que temos crido e aceitado os atos Redentores de Nosso Senhor Jesus Cristo. O batismo é a nossa resposta positiva de tudo o que Jesus fez por nós (Jo 3.16-21,36; Ef 5.2; Tito 2.14; Heb 9.26; 1 Ped 3.18; 1 Jo 3.16). No batismo, reafirmamos a história Redentora de Jesus Cristo, testificando publicamente a sua eterna eficácia. Não se pode batizar que «não crê» no Sacrifício Eterno e Eficaz de Jesus. É preciso verdadeiramente «crer» que o Santo Sacrifício de Cristo foi Total, Eficaz e Eterno, que assim é testificado publicamente no batismo em água (João 3.16-21,36). Não é «crendo intelectualmente», mas é «crer no íntimo», ou seja, alma da pessoa é quem deve crer, o homem essencial, somente esta crença é legítima. Quando passamos a crer dessa maneira, há uma grande mudança em nossas vidas (2 Cor 5.17). O batismo é também um testemunho externo da operação do Espírito Santo, um testemunho prestado perante aos homens de que tal pessoa é agora um seguidor de Cristo, que proclama a sua fé no Senhor Jesus e em sua graça salvadora.

1.4. Simboliza a nossa identificação e união com Cristo, na Sua morte, sepultamento e ressurreição: Esta é uma das principais importâncias representadas pelo batismo. O ensino de Paulo sobre a importância do batismo é bastante salientado nas suas epístolas, principalmente quando se refere a nossa identificação com Cristo. Não há como fugir desta realidade. Paulo equipara o batismo em Romanos 6, como nossa rejeição do pecado e da dedicação a Cristo. Ele disse: «Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim andemos nós em novidade de vida. Porque se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição» (Rom 6.2-5). De acordo como os ensinamentos do apóstolo, o batismo em água simboliza profundamente, a nossa «identificação» e «união» com Cristo na Sua morte-imersão, sepultamento-submersão e ressurreição-emersão. No batismo, o recém-convertido testifica que estava em Cristo, quando Ele morreu, que foi sepultado com Ele e ressuscitou para uma nova vida nEle.

No batismo, significa que o recém-convertido morreu para o velho modo de viver, da vida de pecado e rebeldia, para o início de uma nova vida em Cristo, mediante a redenção, chamada por Paulo de «Novidade de Vida» (Rom 6.3,4,7,10-12; Col 2.12,13; 3.8-14). Mediante a morte de Cristo, o velho homem do salvo é crucificado, e o corpo do pecado é destruído; outrossim, o crente em Cristo, no batismo, se professa morto para o pecado e para o mundo, e o batismo é uma obrigação que é imposta a fim de se viver para a retidão. Por isso, o batismo, inclui o compromisso “vitalício” de se virar às costas ao mundo e tudo quanto é mau (Rom 6.6,11-14), e comprometer a viver uma nova vida no Espírito, que demonstre os padrões divinos da justiça (Col 2.1-17). No batismo temos proclamado a nossa morte ao pecado e assumido o compromisso de rejeitá-lo e, de viver uma nova vida em e para Jesus Cristo (Rom 6.3-22). Portanto, o batismo em água, é um compromisso de santidade, é o compromisso ou determinação de andar no novo caminho. É o selo que simboliza a nossa participação na morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo e, com isso, nós nos identificamos e unimos com Ele. Lembrando que este selo, somente é válido, quando ratificado pela fé (Col 2.12). Nisso, os atos redentores de Cristo é simbolizado pelo batismo em água (Rom 6.4,5). Vede «Batismo Espiritual».

1.5) Símbolo da nossa «Regeneração»: O que nos purifica realmente de todo pecado, é o precioso sangue de Jesus Cristo (1 João 1.7). Fomos comprados, remidos e justificados pelo incontaminado sangue de Nosso Senhor Jesus, o verdadeiro Cordeiro Pascal (Mat 26.28; Jo 1.29; Atos 20.28; Rom 5.9; Col 1.20; Heb 9.14; 1 Ped 1.18,19; Apoc 1.5). Todavia, essa purificação interior e espiritual é simbolizada por uma lavagem ou purificação externa, isto é, pelo batismo em água (Ef 5.26; Heb 10.22). No batismo, o recém-convertido testifica que internamente está purificado; é o símbolo externo da lavagem interna; «Levante-te, recebe o batismo, e lava os teus pecados, invocando o seu nome» (Atos 22.16 – Tito 3.5). A água é o símbolo da operação do Espírito Santo.

2. Os significados e importâncias do Batismo imposto em «Nome de Jesus Cristo».

Se o batismo não fosse conferido em «nome de Jesus Cristo», deixaria de ser Cristão e se tornaria não mais do que uma simples lavagem externa e, com isso as importâncias mencionadas acima, perderiam todos os seus efeitos. Lembrando, o batismo cristão só é válido quando realizado em «nome de Jesus», ou seja, imposto com a fórmula batismal «em nome de Jesus Cristo» (Atos 2.38). Que a fórmula batismal tem que ser «em nome de Jesus Cristo», isto está bem claro, pois foi o Homem Perfeito, Jesus de Nazaré, que morreu por nós, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, obviamente, o batismo em água deve ser realizado em «Seu Nome» e, não em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, como faz os Trinitaristas. O batismo está relacionado com os atos redentores de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, por exemplo, não com os atos redentores do Espírito Santo; se é Espírito, então não é Humano. Por isso afirmamos, batizar em «nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» e, ainda insistir de que esta é uma forma correta e verdadeira, é realmente muito repugnante, principalmente porque se diz que é um batismo puramente “cristão”. Porventura, foi a tal Trindade quem morreu foi sepultada e ressuscitou??? Em seu ensino, Paulo não disse que fomos batizados «no Pai e no Filho e no Espírito Santo», porém, explicitamente disse ele: «...Ou, porventura, ignorais que todos os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na sua morte?» (Rom 6.3; ver vv. 4-11). É claro que Paulo está aqui falando do batismo espiritual, a realidade, do qual o batismo em água é o símbolo dessa realidade. «...fomos batizados em Cristo Jesus...». Pois foi o Homem Jesus, o Cristo que se identificou conosco, quem morreu foi Ele!!!

Conforme é sabido por todos, quem morreu por nós foi o HOMEM JESUS, o CRISTO. Jesus foi TOTALMENTE humano, e NÃO aparentemente humano (docético). O batismo em água simboliza a morte, sepultamento e ressurreição de ALGUÉM, e esse ALGUÉM não é o Espírito Santo e nem também o Pai, mas sim, inquestionavelmente JESUS de NAZARÉ, o Messias. Por essa causa é que o batismo deve ser administrado em Nome de JESUS CRISTO. A missão terrena como Homem foi exclusivamente de Jesus Cristo (Lucas 2.29-35).

Além das importâncias tratadas acima, podemos ainda expor mais duas, que são de caráter sublime. Estas duas importâncias são profundamente regulamentadas pela «fórmula batismal». Na verdade todos os propósitos do batismo em água giram em torno do «Sacrifício de Jesus Cristo» e, também do «Seu Nome», e sem a invocação deste maravilhoso Nome, é inútil batizar-se. Vejamos estas duas importâncias:

1.2. O Nome «Jesus Cristo» invocado no batismo significa a nossa Posse, Autentificação e Segurança: O «nome» imposto sobre uma determinada pessoa significa que ela pertence a este tal «nome», que representa e é a própria pessoa. Por exemplo, no A.T., o «Nome Jeová», quando pronunciado sobre uma pessoa, atraía sobre ela a proteção de Jeová (Is 43.7; Jer 14.9; Am 9.12). No N.T., não é diferente, o «Nome Jesus», quando invocando com a fé verdadeira, constitui como o único meio de salvação (At 2.21; 3.16; 4.12; 9.14; 14.21; 22.16; Rom 10.1-11; 1 Cor 1.2; 2 Tim 2.22 etc.). Invocar o «Nome Jesus» é o mesmo que invocar a Sua Pessoa. Tiago disse: «Porventura, não blasfemam eles o bom [ou sublime] nome que sobre vós foi invocado?» (Tiago 2.7).

No batismo, o «Nome Jesus Cristo», é invocado e imposto sobre o recém-convertido, para exprimir publicamente o seu «novo Senhor», «Dono», do qual servirás e adorarás eternamente. O Nome «Jesus» não é uma palavra «mágica», pois exige uma fé autêntica daquele que está sendo batizado, como também daquele que está fazendo o batismo. O Nome «Jesus Cristo» imposto sobre o convertido no ato do batismo é a «autentificação» que prova que ele passou a pertencer, e a ser de propriedade exclusiva de Jesus Cristo. Paulo escrevendo aos Coríntios, em resposta às divisões lá existentes (1 Co 1.12), exorta-os dizendo: «Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vós, ou fostes porventura, batizados em nome de Paulo (v.13)»? Confira também os versículos 14 e 15. Batizar «em nome» de alguém, implicava-se que o batizado pertencia e seria fiel a essa pessoa. Paulo não permitiu que fizessem um «grupinho» em torno de seu nome. Por isso, o apóstolo censura-lhes e declara-lhes «...que não foi ele quem foi crucificado por eles e, nem tão pouco haviam sido batizados em seu nome» (v.13). Paulo explica a importância que o batismo tem no plano salvífico de Cristo, ele relaciona o batismo com a crucificação de Jesus. É o modo de apontar, de que o batismo é a resposta daqueles que tem aceitado o Sacrifício de Jesus Cristo. Segundo o que se desprende nas palavras do apóstolo, os irmãos de Corinto tinham que se unirem em torno do «Nome» de Jesus Cristo, pois foi Ele é Quem foi crucificado por eles e, que também tinham sido «batizados em Seu Nome».

Realmente é de inestimável valor e importância o batismo «em nome de Jesus Cristo», significando que pertencemos a Ele e, que temos aceitado o Seu Sacrifício. No dizer de Paulo, os irmãos de Corinto haviam recebido o Nome de «Jesus Cristo» ao serem batizados, e não o de Paulo, de Apolo e de Cefas, portanto, pertenciam a Cristo (v.12). Os batizados em «Jesus Cristo» pertencem a Jesus Cristo; e os batizados em «títulos», a quem pertencem, pois foram batizados «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo»?

Antes éramos servos do pecado e obedecíamos nosso antigo senhor e dono, mas agora depois de sermos perdoados e purificados de nossos pecados pelo incontaminado Sangue de Jesus Cristo e, assim tornamo-nos «servos da justiça» (Rom 6.16-18). Por conseguinte, repousa sobre nós o Sublime Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. O Seu «Nome autenticado sobre nós» confessa que a Ele pertencemos e, não mais pertencemos ao mundo, ao pecado e ao diabo. O Nome de Jesus Cristo invocado sobre nós no batismo em água é o «selo» que indica «posse, autenticação e segurança». Devemos, no entanto, sermos sempre fiéis a Jesus Cristo, Nosso Eterno Senhor.

2.2. O Batismo em Nome de Jesus Cristo Simboliza a nossa Incorporação em Seu Corpo:

A nossa «incorporação no Corpo de Cristo» é a garantia de que somos o Santuário do Espírito Santo, a Igreja de Jesus Cristo.

Atualmente para muitos o batismo em água representa não mais do que o ingresso da pessoa no corpo de uma denominação eclesiástica. O ‘slogan’ tem sido assim: «Você precisa batizar-se para que se possa participar da Ceia, assim para ter liberdade de culto como cantar, pregar e testemunhar nos púlpitos», e ainda acrescentam; «para ter o seu cartão de membro», confirmando que devem ser membro de tal igreja. Neste caso, o que mais importa para estes é de ser membro de um determinado Ministério ou Igreja (como assim chamam). Muitos têm por costume em dizer: «Eu sou crente de tal igreja ou membro de tal igreja, ou ainda da igreja de tal fulano»!

A Verdadeira Igreja, a Igreja de Jesus Cristo, não está ligada ou filiada a uma instituição ou denominação eclesiástica, criada pelo homem, ou seja, ela não precisa de uma instituição humana, para ser a Igreja de Cristo. A Igreja de Jesus Cristo é àquela que está «incorporada» e que é «membro» do Corpo de Cristo. Paulo ensinando a Igreja de Cristo que estava em Corinto, disse: «Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e individualmente seus membros» (1 Cor 12.27; IBB). Fomos chamados para sermos membros do Corpo de Jesus Cristo!!!

O Batismo em Água é o sinal simbólico da nossa «incorporação no Corpo de Cristo». Pois, a nossa incorporação no Corpo de Cristo acontece na nossa conversão, ou melhor, essa incorporação é na verdade realizada pelo Batismo Espiritual (vede), mas deve ser demonstrada e confirmada pelo batismo em água. Por causa da necessidade de se identificar com a comunidade cristã, principalmente com Cristo, são algumas das razões principais que faziam com que a Igreja Neotestamentária batizasse os convertidos, quase imediatamente após a conversão (Atos 2.38; 8.12; 9.18; 10.48; 16.15,33; 19.5). Uma pessoa convertida a Cristo, só pode simbolizar a sua identificação como membro do Corpo de Cristo, se realmente for batizada «em nome de Jesus Cristo». Não que o Batismo em Água esteja acima do Sacrifício de Jesus, de jeito nenhum, como já dissemos em outra ocasião, o Batismo está relacionado com este Santo Sacrifício e, é a resposta positiva de tudo aquilo que Jesus tem feito por nós. Quem realmente aceita a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, não despreza o batismo em água. Por isso é que se alguém não dá importância ao batismo, esse tal, ainda não se converteu.

Convém ainda salientar, que o batismo em água, não é tão somente um sinal externo da nossa dedicação ao Senhor Jesus Cristo, mas também, ele expressa de modo profundo essa realidade, seus efeitos não são somente externos, mas também internos e espirituais, alcançados e recebidos por meio da fé (Rom 6.4; 14.23; Col 2.12; Heb 11.6). O batismo em água exprime perfeitamente, como sinal simbólico, o batismo espiritual, que é na verdade a nossa participação com Cristo na Sua morte, sepultamento e ressurreição (Rom 6.2-11).

Ao ser batizado em nome de Jesus Cristo, o recém-convertido demonstra externamente e simbolicamente a sua incorporação espiritual no Corpo de Cristo, daí em diante poderá ele participar da Santa Ceia, pois, passou a demonstrar ao mundo que o mesmo agora pertence a Jesus Cristo, está em Cristo Jesus (2 Cor 5.17). O Batismo em água é sinal simbólico do nosso ingresso no Corpo de Cristo, como membros do desse Corpo, enquanto que a Ceia do Senhor Jesus é o símbolo que indica que estamos em perfeita harmonia e comunhão com o Corpo de Cristo (1 Cor 10.16). Estas são as ordenanças sagradas de Cristo à Sua Igreja, que devem ser levadas a séria; sem elas, a Igreja perde a sua identidade e passa a ser somente uma igreja estranha. É verdade que estas duas ordenanças devem estar de acordo com os princípios bíblicos, senão de nada adianta.

Uma das características do batismo que, realmente, simboliza a nossa incorporação no Corpo de Cristo está na fórmula batismal. ☞ Clique aqui para ver sobre a verdadeira fórmula do batismo cristão. É aí que entra o batismo em «nome de Jesus Cristo», praticado pela Igreja de Cristo no N.T. (At 2.38; 8.16 etc.). E, do repúdio do batismo em «nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». O Nome de «Jesus Cristo» invocado no batismo demonstra a autoridade em que o mesmo está sendo realizado, e, também, indica que ele se refere e se relaciona com os «atos Redentores de Cristo», e de que o recém-convertido foi batizado com o propósito de «identificar-se com Jesus Cristo», na sua morte, sepultamento e ressurreição (Rom 6.4-11). O Batismo se relaciona com o Nome invocado. Se o nosso ingresso é no Corpo de Cristo, que morreu e ressuscitou; como então, ser batizado «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», como faz o trinitarianismo? Como o batismo está relacionado com o «Nome invocado», sendo assim, batizar-se em «nome da Trindade», é um batismo que se identifica com «três pessoas», logo isto significa que a pessoa batizada se incorporou «em três corpos», sendo que nenhum destes por sinal é o «Corpo de Cristo». Muitos poderão até achar que estas palavras são impróprias e agressivas. Ora, onde está o «Nome Jesus» nesta invocação da falsa Trindade? Porventura, não são todos títulos? Se o «Nome Jesus» não é invocado, Ele não está Presente e não tem nenhum compromisso com os que invocam somente títulos e, desprezam o «Seu Precioso NOME». As constantes divisões existentes, como; «eu sou membro (ou pertenço) da igreja de fulano de tal», e assim por diante, são evidências do batismo «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». Todos se dizem pertencer a uma determinada igreja e, não em dizer quando interrogado; «eu sou membro do Corpo de Jesus Cristo, sou a Sua Igreja!». Na verdade eles têm razão em afirmar assim, pois são batizados na tal Trindade. Paulo disse aos Gálatas: «Porque todos quantos foram batizados em Cristo, já vos revestistes de Cristo» (Gál 3.27). A Igreja de Cristo precisa manifestar todas as qualidades de Cristo, veja (em Col 3.10-17). Isso é confirmado pelo batismo «em nome de Jesus Cristo» (Rom 6.3-11).

A propósito, o pão que compartilhamos na Ceia do Senhor Jesus, é o símbolo do Corpo de Cristo e, não o símbolo “dos corpos” do Pai e do Filho e do Espírito Santo (Luc 22.19; 1 Cor 11.24,27,29). Irmãos, que história é essa de ser batizado em «nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo» (em três pessoas), como afirmam os trinitarianos, e ainda dizer que é membro do Corpo de Cristo? Esta é uma idéia tão muita absurda. Se eles defendem o batismo em três pessoas divinas, então, terão que aceitar que são membros de «três corpos», que são o do Pai (anônimo) do Filho (anônimo) e do Espírito Santo (que é imaterial). Na verdade, o participar da Ceia com “vários pães”, realmente justifica-se que «são membros de vários corpos».

Por causa do batismo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, isto é, o batismo em títulos, priorizam e valorizam os (seus) templos construídos pelas mãos humanas, mais do que a si mesmos. Consideram estes “templos” como se fossem a verdadeira Igreja de Cristo, por isso, este gesto tem se tornado em uma verdadeira «idolatria». Assim faziam os judeus, os quais tentaram impressionar Jesus, dizendo: «Mestre olha que pedras e que edifícios»? Mas a resposta de Jesus foi: «Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada» (Marcos 13.1,2). Irmãos, Jesus não está preocupado com estes tipos de templos e, nem habita neles. À mulher Samaritana, disse Jesus: «A hora vem em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem» (João 4.21, 23 confira vv. 20 e 24). Paulo disse: «Porque nós somos o Santuário do Deus Vivo» (2 Cor 6.16). «Ora, vós sois o Corpo de Cristo, e individualmente seus membros» (1 Cor 12.27; ver 1 Cor 12.1-31). O Corpo de Cristo, as pessoas, é o «Verdadeiro Templo» da Nova Aliança. O Espírito Santo que nele habita, realiza o que prefigurava o Templo dos israelitas na Antiga Aliança, lugar onde habitava o «Nome» e «Glória» de Jeová (1 Reis 8.10-21, compare com 1 Cor 3.16; 6.19; 2 Cor 6.16 e Apoc 21.22). Este é o perfil da Igreja de Jesus Cristo. Ela é formada de pessoas convertidas a Jesus Cristo e, que foram batizadas em “nome de Jesus Cristo” e que ainda são o Santuário do Espírito Santo (1 Cor 3.16). É óbvio que Cristo não edificou “igrejas”, mas, a Sua “Igreja” (Mat 16.18). Isto porque todas as pessoas convertidas a Cristo, são unidas em «um só Corpo», constituindo espiritualmente e misticamente o Corpo de Jesus Cristo, no qual Cristo é a «Cabeça» (Ef 1.22,23; Col 1.18). É Ele Quem comanda tudo, como Cabeça e Dono da Igreja.

Portanto, somos incorporados no Corpo de Cristo, pela genuína fé no Cristo que morreu mas ressuscitou, isto é, no Batismo Espiritual, simbolizado pelo Batismo em Água, realizado em «nome de Jesus Cristo», como fazia a Sua Igreja nos dias apostólicos (Atos 2.38; 8.16; 10.48; 19.5; Rom 1.16; 6.3-11; Col 2.12).

Fonte:
http://www.doutrinasbiblicas.com/significadosbatismo_t/significadosbatismo.htm

Leia Mais:
http://www.estudosdabiblia.net/c12.htm

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